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Quantas vezes você se pegou repetindo padrões que te machucam?
Se envolvendo com pessoas que não te respeitam, se anulando pra manter alguém por perto, se sabotando quando tudo começa a dar certo.
No fundo, você sabe que tem algo mais profundo aí dentro.
Uma ferida antiga. Uma dor escondida. Uma parte da sua história que ficou mal resolvida.
Esse algo… é a menina ferida que ainda vive dentro de você.
Essa menina é você, em algum momento do passado.
Pode ter sido a garotinha que não recebeu carinho suficiente,
que foi comparada com outras, rejeitada, ignorada, silenciada.
Pode ter sido a adolescente que acreditou que precisava se encaixar, ser perfeita, se anular pra ser aceita.
Pode ter sido você, quando ouviu que era "difícil demais", "emocionada demais", "exigente demais".
Essa menina cresceu, mas as feridas ficaram.
E agora, mesmo adulta, elas continuam se manifestando de formas que você nem percebe:
Aceitando menos do que merece por medo de ficar sozinha
Dando tudo de si pra receber migalhas em troca
Sentindo que nunca é suficiente, mesmo dando o seu melhor
Colocando os outros sempre em primeiro lugar e esquecendo de si mesma
Mas agora… agora é hora de mudar isso.
Porque a vida adulta sem essa cura é como tentar construir uma casa num terreno rachado.
Você tenta, tenta e nada se sustenta.
As dores não resolvidas se infiltram nos seus relacionamentos, na sua autoestima, nas suas decisões.
E você acaba vivendo com medo, insegurança e culpa – como se estivesse o tempo todo “tentando consertar algo errado em você”.
Mas você não está quebrada.
Você só precisa de acolhimento.
Precisa voltar pra dentro, olhar pra essa parte da sua história e dizer:
“Eu te vejo. Eu te entendo. Eu não vou mais te abandonar.”
O primeiro passo é admitir: sim, existe uma parte de mim que ainda sofre.
Não negue, não minimize, não se envergonhe.
Acolher é o começo da cura.
O que ela sentiu que ninguém ouviu?
Do que ela precisava que nunca recebeu?
Permita-se escrever uma carta pra ela, conversar consigo mesma no espelho, chorar se for preciso.
Ouça com o coração, sem julgamentos.
Você pode ser sua própria mãe, sua própria amiga, sua própria guardiã.
Se ela precisava de proteção, se proteja.
Se ela precisava de amor, se ame.
Se ela precisava de segurança, se ofereça isso.
Você não pode mudar o que aconteceu.
Mas pode mudar o que isso significa pra você.
Transforme dor em lição.
Rejeição em direção.
Perdas em libertação.
Quando você começa a curar a menina, a mulher floresce.
E essa mulher não é perfeita, mas é inteira.
Ela se posiciona sem medo.
Se ama com coragem.
E sabe que merece muito mais do que sobreviver: ela merece viver com plenitude.
Talvez você tenha aprendido a ser forte demais.
A não depender de ninguém. A não mostrar fragilidade.
Mas deixa eu te contar uma verdade suave:
Você pode ser forte e ainda assim cuidar das suas feridas.
Você pode ser firme sem deixar de ser sensível.
Você pode ser racional e ainda ouvir sua intuição.
E você pode, sim, ser uma mulher grandiosa – não porque escondeu suas dores,
mas porque teve a coragem de enfrentá-las com amor.
Lá na frente, existe uma versão sua que vive com leveza.
Que ama com reciprocidade.
Que se escolhe, se honra, se prioriza.
Ela está te esperando.
E tudo começa hoje, quando você decide voltar e curar essa menina.
Quando você deixa de se abandonar e começa a se acolher.
Quando você entende que florescer como mulher é, antes de tudo, um ato de amor próprio.
Você não está sozinha. Você é capaz. Você merece.
Agora… respira fundo e dá esse passo.
A cura começa quando você se permite florescer.